quarta-feira, 5 de setembro de 2012

O outono de todos os perigos.


Setembro será o mês de todos os medos”, adverte o jornal Público: "Depois da trégua estival, aproxima-se o outono e, com ele, o ‘tudo ou nada’ para a zona euro". Em antecipação de tudo isso, a semana que começa anuncia-se rica em danças diplomáticas:

O primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, voa para Berlim e Paris para se encontrar com Merkel [24 de agosto] e Hollande [25 de agosto], depois de uma reunião prévia com o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker [22 de agosto, em Atenas]. O objetivo será persuadir os líderes europeus a estender por dois anos o prazo de ajustamento da Grécia. Merkel e Hollande também deverão encontrar-se nos próximos dias [23 de agosto, em Berlim]. Antes do final de agosto, é a vez do primeiro-ministro italiano Mario Monti se deslocar à Alemanha para um encontro com a Chanceler, que irá depois deslocar-se a Madrid [6 de setembro] para um encontro com o chefe de Governo, Mariano Rajoy.

Mas "setembro será um mês decisivo", explica o Público:

É nessa altura [dia 12] que o Tribunal Constitucional alemão decide se viabiliza ou não o fundo de resgate permanente do euro. E que a Grécia se arrisca a ficar sem dinheiro e irá renegociar o seu programa de ajuda, provavelmente exigindo mais tempo e mais fundos a um Norte europeu cada vez mais cético aos resgates e que vai, inclusive, a votos (no caso dos Países Baixos [as legislativas estão previstas para 12 de setembro]). A coroar o bolo, a zona euro tem de assegurar que os seus dois grandes dominós –a Espanha e a Itália –não caem, arrastando toda a região atrás de si.

Em 6 de setembro, com efeito, espera-se que o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi,

explique melhor como vai intervir nos mercados, a fim de reduzir o fosso entre as taxas de juro da dívida dos países mais endividados e dos outros.

Nota: É já amanhã!...

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