terça-feira, 4 de setembro de 2012

Gestores da CGD custaram ao Estado 103 mil euros por mês.


Banco público tem menos 211 colaboradores, um recuo de 2% face a Junho de 2011. Cargos de chefia, direcção e técnicos aumentaram.

A remuneração dos órgãos de gestão e fiscalização da Caixa Geral de Depósitos ascendeu a 621 mil euros no primeiro semestre deste ano, cerca de 103 500 euros mensais.

De acordo com o relatório e contas do banco público, os vencimentos dos gestores sofreram uma redução de 36% face aos 974 mil euros auferidos no mesmo período do ano anterior.

Os salários da CGD registam um ajuste significativo que, no entanto, deverá voltar a sofrer alterações até ao final do ano – isto porque o governo autorizou sete gestores do banco a ficarem excluídos das limitações remuneratórias aplicáveis ao sector público, o que lhes permitirá ter um vencimento superior ao do primeiro-ministro. Esta autorização, concedida pela secretária de Estado do Tesouro e das Finanças a 12 de Julho, tem efeitos retroactivos desde 1 de Abril. O despacho, publicado em “Diário da República” a 1 de Agosto, autoriza que a remuneração dos sete executivos corresponda à média dos últimos três anos do lugar de origem. O regime de excepção foi aprovado ao presidente do conselho de administração, Faria de Oliveira, ao presidente da comissão executiva, José de Matos, e a cinco vogais executivos, António Nogueira Leite, Norberto Rosa, Rodolfo Lavrador, João Nuno Palma e Cabral dos Santos.

Nota: Palavras para quê? São “os artistas” portugueses...

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