segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Bancos não cumprem financiamento a PME.


Quando recorreram à ajuda estatal, o BCP, o BPI e também a CGD, noutros moldes, ficaram obrigados a investir este ano 45 milhões de euros em pequenas e médias empresas e nas famílias, mas o mecanismo para concretizar esse financiamento ainda não está operacional.

A Glasslook, Lda. é o exemplo de como podem ser brutais as consequências da asfixia financeira. A empresa, que exporta quase tudo o que produz, acabou de decidir fechar, com uma carteira de encomendas superior a 300 mil euros. São 18 pessoas que vão para o desemprego devido a problemas de tesouraria, depois de governo e bancos terem anunciado medidas que parecem não ter efeitos práticos.

O BCP e o BPI têm de injectar anualmente 30 milhões de euros para capitalizar PME, montante que será aplicado através de um fundo que investirá em participações sociais, uma obrigação que foi estendida à CGD. No total são 90 milhões por ano, enquanto durar a intervenção pública nos bancos, que em Junho receberam 6,150 mil milhões de euros do Estado.

Nota: A “asfixia” é pandémica...

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