quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Ordenado superior ao de Barack Obama.


Presidente da UE custará milhões. ( e o "Zé" a ver o pagode...)

Um dia após a nomeação de Herman van Rompuy para a presidência da União Europeia ter suscitado uma maré de críticas à falta de carisma e de experiência do primeiro-ministro belga, o descontentamento cresceu depois de alguns jornais divulgaram o vencimento milionário que receberá no cargo: nada mais nada menos do que 395 mil euros anuais, valor superior, segundo o ‘Daily Express’, ao auferido por Barack Obama.
“É um peso intolerável na bolsa dos contribuintes para pagar a um burocrata não eleito”, considerou o eurocéptico britânico Nigel Farage, líder do Partido da Independência (UKIP).
Acresce que o presidente europeu terá 22 colaboradores e será escoltado por dez seguranças. Ou seja, o seu cargo custará por ano seis milhões de euros aos contribuintes.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

E depois do adeus...


A Tailândia começou hoje a repatriar mais de quatro mil refugiados daquele povo das montanhas que lutou ao lado dos EUA para o seu vizinho comunista.
O Laos preparou abrigos temporários para membros da etnia minoritária hmong expulsos da Tailândia, e hoje esperados ao início da noite no país comunista, segundo fonte diplomática.
Apesar de vários apelos da comunidade internacional para a suspensão da operação as autoridades tailandesas começaram hoje a cumprir um acordo bilateral assinado com o Laos para a expulsão de mais de quatro mil hmongs.
Grande parte da minoria hmong lutou ao lado dos Estados Unidos, durante a Guerra do Vietname, até 1975, quando os governos comunistas conquistaram o poder, tanto no Vietname, como no Laos.
Agora disseminadas pelas montanhas do Laos, sul da China, Birmânia e Tailândia, as comunidades hmong temem represálias.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O Palhaço.


O palhaço
JN 14 Dez 09 00h30m
O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.
O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas. O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.
Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.
O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.
E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.
Ou nós, ou o palhaço.


Mário Crespo

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Afinal como é?

Tribunal de Contas sabia de "gestão ruinosa" na Justiça.


Ex-dirigente do Instituto de Gestão da Justiça disse ao Tribunal de Contas que a política de arrendamentos no Ministério era de legalidade duvidosa e que, ao tentar mudá-la, foi alvo de ameaças
Em Dezembro de 2008, o Tribunal de Contas (TC) recebeu o alerta de que a política de arrendamentos de imóveis no Ministério da Justiça (MJ), da responsabilidade do Instituto de Gestão Financeira e de Infra-Estruturas da Justiça (IGFIJ), era "de legalidade muito duvidosa e, no plano económico- financeiro, ruinosa para o Estado".
Com este aviso, chegou também o relato de "burlas" praticadas no IGFIJ, nomeadamente na construção do Palácio da Justiça de Sintra, "onde foi detectado, entre outras coisas, um pagamento duplo, ou seja, o mesmo trabalho fora pago duas vezes!... Tratou-se de uma burla que teve a conivência de dirigentes do Instituto", lê-se na missiva enviada àquele órgão fiscalizador do Estado.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Estado da Nação - António Barreto

Mais uma vez... o que deveria ser dado em horário nobre... começou às 23h na SIC.
Vejam e oiçam porque vale a pena. Quanto mais não seja... para reflectirmos "todos" os que têm acesso à "internet" e passarmos a palavra aos que não têm...


quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Assembleia da República vale tanto como a Assembleia Nacional de Salazar

Obs: O rapaz até tem razão... mas vive de "barriga cheia" e também já lá esteve... Ou foi "truque de ilusionismo"?


O antigo ministro das Finanças Medina Carreira acusou na noite de terça-feira os deputados da Assembleia da República de não terem voz activa, comparando o Parlamento à Assembleia Nacional de Salazar.
Destak/Lusa destak@destak.pt
“Aquilo [o Parlamento] vale tanto como a Assembleia Nacional do Salazar. Eles não valem nada, não têm voz activa”, disse Medina Carreira.
Intervindo durante a tertúlia 125 Minutos com…, de Fátima Campos Ferreira, que decorreu no Casino da Figueira da Foz, Medina Carreira disse que no tempo de Salazar a “mistificação” na Assembleia era “igual” mas “mais autêntica”.
“Salazar dizia ‘ninguém mia’ e ninguém miava. Agora é um fingimento, quem está na Assembleia são os tipos escolhidos pelo chefe do partido, se miam não entram na legislatura seguinte e como vivem daquilo têm de não miar”, sublinhou.
Rotulou os deputados de “obedientes” e “escravozitos que andam por ali na mão dos chefes partidários”.
“Sabem que se falarem, não entram [nas listas]”, disse, dando como exemplos o histórico socialista Manuel Alegre e os ex-ministros Manuel Maria Carrilho e João Cravinho.
“O Alegre falou, correram com ele, ao Manuel Maria Carrilho deram-lhe um lugar bom em Paris, o Cravinho começou a mexer na corrupção deram-lhe um lugar em Londres. E aqueles outros que não podem ir para Londres nem para Paris, calam-se”, argumentou Medina Carreira.
Defendeu alterações ao sistema eleitoral, que classificou de “saco de gatos”.
“É um sistema de saco de gatos, o partido mete lá [nas listas] 20 pândegos. Contaram-se os votos, saem cinco e o senhor foi um dos cinco que saiu”, ilustrou.
Referindo que os deputados “não têm de lutar pela eleição”, preconizou, embora sem o referir, a constituição de círculos uninominais, em que a escolha dos deputados seja feita directamente pelos eleitores e não pelos “chefes” partidários.
Considerou que dos 230 parlamentares actuais, o número de bons deputados não excede os 30 “e o resto anda lá para cumprir horário”.
“Nós temos umas instituições para decoração, enquanto o povo não eleger os deputados, aquilo [a Assembleia da República] é uma construção caduca”, sustentou.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Jeffrey Sachs


É... foi dito por um americano...
Um dos economistas mais influentes do mundo avisa: cortar na boa despesa social é má opção.

Jeffrey Sachs (autor do livro “Fim da Pobreza”) é focado em resultados e o que o perturba é a falta de progressos dos países ricos no combate à pobreza e alterações climáticas, sobretudo nos Estados Unidos, paralisados económica e politicamente. "Temos um défice orçamental enorme [10% do PIB] e os americanos não querem pagar mais impostos, mesmo que seja para financiar despesa social vital", aponta. Enquanto isso, diz Sachs, a taxa de pobreza na maior economia do mundo continua a subir - uma em cada cinco crianças cresce sem meios, outras tantas vivem de senhas de alimentação do Estado. "Penso que não dar dinheiro a áreas cruciais é um erro enorme: deveríamos começar por taxar os bancos, que receberam biliões para salvar o sistema, e assegurar que temos as receitas para pagar as necessidades básicas da sociedade", propõe.


Retirado de: Jornal "I" (de 3/12/2009)

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A Europa (ainda não é) porreira.


O Tratado de Lisboa pode ser necessário mas não é suficiente para a "Europa forte" que o Mundo precisa. O segredo está na capacidade dos líderes europeus perceberem quais as melhores soluções para os problemas que hoje se enfrentam e que só uma União fará a força que os tempos exigem.
O problema, todos sabemos, está no mundo financeiro. Há dois anos foram as famílias pobres norte-americanas endividadas, neste momento podem ser os países desenvolvidos endividados. A Europa terá de ser mais "porreira, pá" para o espaço em que se desenvolvem os pequenos negócios. E menos "porreira, pá" para o sistema financeiro. Por enquanto a Europa ainda não é porreira. E, não o sendo, estará condenada a empobrecer, de crise em crise, ditada do exterior.

Helena Garrido(Jornal Negócios)

Leiam em: http://vilaespanca.blogspot.com/2009/10/o-tratado-de-lisboa.html

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Alterações climáticas provocam doenças...


Segundo a DGS
Saúde dos portugueses já sofre com alterações climáticas
por Sandra Moutinho, da agência Lusa


Mais mortes associadas ao calor intenso, problemas do foro cardiorespiratório relacionados com a poluição e doenças transmissíveis através da água ou dos alimentos são consequências das alterações climáticas na população portuguesa.
De acordo com o chefe da Divisão de Saúde Ambiental da Direcção-Geral da Saúde (DGS), Paulo Diegues, o aumento da procura dos serviços de urgência devido a estes problemas de saúde demonstra bem a magnitude do problema.
Um problema que, segundo este especialista, afecta o mundo - confrontado com as alterações climáticas -, mas particularmente a Europa.
"Estima-se que mais de 370 mil pessoas na Europa sejam afectadas por problemas de poluição atmosférica, atribuídos em grande parte às alterações climáticas", explicou à Lusa.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Mais 17 mil pessoas receberam ajuda do Banco Alimentar


Cerca de 267 mil pessoas carenciadas receberam produtos alimentares do Banco Alimentar Contra a Fome no primeiro semestre do ano, mais 17 mil do que em 2008, segundo dados da organização.
Destak/Lusa
destak@destak.pt
"Tem sido crescente o número de pessoas que recorrem ao banco alimentar para pedir ajuda e também o número de instituições que pedem um acréscimo de produtos", disse à Agência Lusa Isabel Jonet, presidente do Banco Alimentar Contra a Fome, quando se inicia mais um campanha de recolha de alimentos nos supermercados.
Segundo Isabel Jonet, o aumento dos pedidos ao Banco Alimentar surgem directamente dos cidadãos, mas também das instituições.
As mais de 267 mil pessoas carenciadas receberam as refeições nas 1650 instituições que são apoiadas com os produtos alimentares do Banco Alimentar.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

terça-feira, 24 de novembro de 2009

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Face Oculta: "Poderá envolver figuras da hierarquia do Estado"



Armando Vara garante que não cometeu qualquer crime. Advogado de Manuel Godinho fala do envolvimento de figuras da hierarquia do Estado.

Rodrigo Santiago, advogado de Manuel Godinho, considera que o empresário de Aveiro "é apenas a ponta de um iceberg" de um complexo processo que pode "envolver figuras da hierarquia do Estado".
Referindo-se ao caso Face Oculta, que visa uma alegada rede tentacular de tráfico de influência, corrupção, branqueamento de capitais e fraude fiscal, Rodrigo Santiago diz que um sinal desse envolvimento é a suspeita que recai sobre o presidente da Rede Eléctrica Nacional(REN), José Penedos: "Manuel Godinho é a face visível", diz o advogado.

(por Augusto Freitas de Sousa, Publicado em 19 de Novembro de 2009- Jornal “I”)

O apoio de Luís Figo a José Sócrates nas últimas legislativas custou 75 mil euros a uma empresa pública, publica hoje o
Correio da Manhã (CM).
O ex-futebolista esteve presente num pequeno-almoço no Hotel Altis Belém no último dia da campanha, onde anunciou o seu apoio a Sócrates.
Contactado pelo CM, Luís Figo disse através do seu assessor que considerava "calunioso e um absurdo" a ideia que o seu apoio tivesse sido pago. "Não há qualquer envolvimento de Figo numa operação paga", garantiu o assessor Miguel Macedo.
No entanto, a PJ de Aveiro terá escutado uma conversa com José Sócrates como interlocutor, em que se decide que, para pagar o apoio de Figo, seria feita uma engenharia financeira numa empresa pública.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Portugueses de 1ª Versus Portugueses de 2ª


O presidente da REN, arguido no processo Face Oculta e que é ouvido hoje no DIAP de Aveiro, não entrega a declaração de rendimentos há dez anos. A última vez que José Penedos entregou os documentos relativos aos rendimentos foi no último trimestre de 1999, quando ainda era deputado na Assembleia da República, noticia a edição de hoje do Diário de Notícias.
Na altura, Penedos terá declarado ter acções no BES e três casas: Armação de Pera, numa aldeia perto da Figueira da Foz e outra em Lisboa.
No entanto, a partir de 2001, Penedos integrou a REN - na altura Rede Eléctrica Nacional, uma sociedade anónima - e, por isso, terá deixado de entregar as declarações, já que a lei deixa margem para dúvidas.


Jornal “I” - por Mariana de Araújo Barbosa, Publicado em 17 de Novembro de 2009

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Bolsas para levar médicos para o Interior estão paradas.


Há 179 lugares por preencher em centros de saúde e hospitais carenciados. Dos incentivos prometidos nem sinal.

Foi uma aposta política da ministra da Saúde, Ana Jorge, para para resolver a falta de médicos no Interior: os internos que escolhessem ir trabalhar para zonas desertificadas recebiam uma bolsa enquanto estivessem em formação. Porém, um ano depois, no Ministério da Saúde, continuam por definir os montantes dos incentivos e as condições especiais prometidas aos novos clínicos que em 2010 começam a especialidade. A uma semana de arrancarem as candidaturas para os 179 lugares disponíveis, ninguém sabe a que se candidata. E a indefinição está a afastar os internos destes lugares.
"As pessoas vão acabar por não escolher estas vagas, porque não fazem ideia das condições a que ficarão sujeitas. O que é exactamente o oposto daquilo que se pretendia", afirma Inês Rosendo, presidente do Conselho Nacional do Médico Interno, que integra a Ordem dos Médicos.

por Rute Araújo, Publicado em 17 de Novembro de 2009 - Jornal I
Continuam a "brincar com o pagode"...

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Drogba... vale "milhões"...


Drogba quer partilhar o êxito
16 11 2009 09.39H
O jogador do Chelsea fundou um hospital na cidade natal, Costa do Marfim.
Vera Valadas Ferreira vferreira@destak.pt
O avançado do Chelsea Didier Drogba doou um patrocínio de três milhões de dólares para construir um hospital com o seu nome. O atleta, natural da Costa do Marfim, que actua ao serviço do actual líder da liga inglesa, pretende assim ajudar as crianças desfavorecidas do seu país natal.
O dinheiro resulta de um acordo com a marca Pepsi, para a construção da unidade hospitalar topo de gama que funcionará também como orfanato. O terreno para o imóvel de dois andares que albergará o Hospital Didier Drogba já foi comprado e o projecto estará operacional no final do próximo ano.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Robert Henke.


Eu, como muitos portugueses, gostamos de futebol. Uns vibram demais... outros, como eu, gostam de ver "bom futebol" (apesar do clube que simpatizam).

No futebol como na vida há situações que levam jovens a cometerem actos como o que aconteceu a Robert Henke. Ele, que para muitos, seria uma referência...

Deixo aqui o meu pesar pelo sucedido a este jovem e... a todos os outros que, por "razões que a razão desconhece" escolhem este fim de linha...

Ao homem e ao atleta...



O guarda-redes internacional alemão Robert Henke, ex-guarda-redes do Benfica, que alinhava no Hannover 96, da primeira divisão alemã, suicidou-se terça-feira aos 32 anos, deixando mulher e uma filha adoptiva de oito meses.
Destak/Lusa destak@destak.pt Destak destak@destak.pt
actualizado às 9h00 quarta-feira
"Posso confirmar que se trata de suicídio. Robert suicidou-se pouco depois das 18:00 [17:00 em Lisboa]", afirmou à agência desportiva alemã SID Jorg Neblung, amigo e agente de Enke, que jogou no Benfica entre 1999 e 2002. "Os pormenores serão dados em conferência de imprensa, quarta-feira, em Hannover", acrescentou.
Pouco antes, um porta-voz da polícia de Hannover já tinha dado a entender que a morte de Enke não tinha sido acidental: "Tudo indica que se tratou de suicídio", afirmou Stefan Wittke.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Face Oculta


Todos os dias surgem mais notícias sobre o alcance dos tentáculos das empresas de Manuel Godinho. Alguns quadros, entre eles chefias, são referidos na operação "Face Oculta" como tendo recebido pagamentos e presentes no valor considerável de Manuel Godinho, revela hoje o Jornal de Negócios.
Os funcionários terão sido subornados pelo empresário de Ovar para não fiscalizarem, ou mesmo arquivarem processos fiscais contra as empresas de Manuel Godinho.
Na Função Pública, a punição por receber presentes pode ir até à demissão.


In: “Jornal de Negócios” de 4 de Novembro.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Os intocáveis – Crónica de Mário Crespo


O processo Face Oculta deu-me, finalmente, resposta à pergunta que fiz ao ministro da Presidência Pedro Silva Pereira - se no sector do Estado que lhe estava confiado havia ambiente para trocas de favores por dinheiro. Pedro Silva Pereira respondeu-me na altura que a minha pergunta era insultuosa.
Agora, o despacho judicial que descreve a rede de corrupção que abrange o mundo da sucata, executivos da alta finança e agentes do Estado, responde-me ao que Silva Pereira fugiu: Que sim. Havia esse ambiente. E diz mais. Diz que continua a haver. A brilhante investigação do Ministério Público e da Polícia Judiciária de Aveiro revela um universo de roubalheira demasiado gritante para ser encoberto por segredos de justiça.
O país tem de saber de tudo porque por cada sucateiro que dá um Mercedes topo de gama a um agente do Estado há 50 famílias desempregadas. É dinheiro público que paga concursos viciados, subornos e sinecuras. Com a lentidão da Justiça e a panóplia de artifícios dilatórios à disposição dos advogados, os silêncios dão aos criminosos tempo. Tempo para que os delitos caiam no esquecimento e a prática de crimes na habituação. Foi para isso que o primeiro-ministro contribuiu quando, questionado sobre a Face Oculta, respondeu: "O Senhor jornalista devia saber que eu não comento processos judiciais em curso (...)". O "Senhor jornalista" provavelmente já sabia, mas se calhar julgava que Sócrates tinha mudado neste mandato. Armando Vara é seu camarada de partido, seu amigo, foi seu colega de governo e seu companheiro de carteira nessa escola de saber que era a Universidade Independente. Licenciaram-se os dois nas ciências lá disponíveis quase na mesma altura. Mas sobretudo, Vara geria (de facto ainda gere) milhões em dinheiros públicos. Por esses, Sócrates tem de responder. Tal como tem de responder pelos valores do património nacional que lhe foram e ainda estão confiados e que à força de milhões de libras esterlinas podem ter sido lesados no Freeport.
Face ao que (felizmente) já se sabe sobre as redes de corrupção em Portugal, um chefe de Governo não se pode refugiar no "no comment" a que a Justiça supostamente o obriga, porque a Justiça não o obriga a nada disso. Pelo contrário. Exige-lhe que fale. Que diga que estas práticas não podem ser toleradas e que dê conta do que está a fazer para lhes pôr um fim. Declarações idênticas de não-comentário têm sido produzidas pelo presidente Cavaco Silva sobre o Freeport, sobre Lopes da Mota, sobre o BPN, sobre a SLN, sobre Dias Loureiro, sobre Oliveira Costa e tudo o mais que tem lançado dúvidas sobre a lisura da nossa vida pública. Estes silêncios que variam entre o ameaçador, o irónico e o cínico, estão a dar ao país uma mensagem clara: os agentes do Estado protegem-se uns aos outros com silêncios cúmplices sempre que um deles é apanhado com as calças na mão (ou sem elas) violando crianças da Casa Pia, roubando carris para vender na sucata, viabilizando centros comerciais em cima de reservas naturais, comprando habilitações para preencher os vazios humanísticos que a aculturação deixou em aberto ou aceitando acções não cotadas de uma qualquer obscuridade empresarial que rendem 147,5% ao ano. Lida cá fora a mensagem traduz-se na simplicidade brutal do mais interiorizado conceito em Portugal: nos grandes ninguém toca.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Entregues aos bichos


ENTREGUES AOS BICHOS


Sentimo-nos “entregues aos bichos” quando ouvimos/lemos notícias de pequena e grande corrupção que envolvem altos responsáveis deste país – e os altos responsáveis não são apenas os que figura(ra)m na hierarquia do Estado. São todos os que têm a seu cargo a gestão da “coisa pública”, a começar pelas empresas públicas, sustentadas com o nosso dinheiro de contribuintes.
É bom sinal que os que se servem abusivamente dos seus cargos para enriquecer ilicitamente estejam finalmente a ser “apanhados”.
O pior é sabermos que dificilmente serão punidos dada a lentidão da nossa justiça e a quantidade
de “amigos” bem colocados e pouco interessados no apuramento das verdades.

Sofia Barrocas
EDITORA EXECUTIVA DA ‘NOTÍCIAS MAGAZINE’’

Publicado no jornal “Global” de 2 de Novembro de 2009.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Porque será? - 3º Capítulo.


Suíça impõe restrições à utilização da vacina usada em Portugal
30 10 2009 11.37H
A Suíça impôs hoje restrições à administração da vacina Pandemrix, também usada em Portugal, no que se refere às grávidas, crianças e jovens até aos 18 anos e adultos com mais de 60 anos.
Destak/Lusa destak@destak.pt
A decisão deve-se à presença do adjuvante AS03 na composição da vacina do laboratório GlaxoSmithKline.
"Dispomos essencialmente de dados sobre adultos, mas ainda não temos nenhum dado quanto às mulheres grávidas e muito poucos em relação às crianças", lê-se num comunicado da autoridade suíça de regulação dos medicamentos, a Swissmedic.
Consequentemente, a "Swissmedic não autorizou ainda a administração de Pandemrix nas mulheres grávidas, nas crianças e jovens com menos de 18 anos e nos adultos com mais de 60 anos".


Destak de 30.10.2009

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Porque será? - 2º capitulo

Uma reflexão e uma proposta, com referências bibliográficas, por Teresa Forcades i Vila, monja beneditina do Convento de Montserrat em Barcelona, médica especialista em Medicina Interna e doutorada em Saúde Pública.


quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Porque será?


'Pandemrix'
EUA recusam vacina para gripe A usada na Europa


A vacina escolhida não é considerada segura por todos os organismos. Segundo o Infarmed, foi "estabelecida a relação benefício-risco e o benefício foi considerado superior ao risco" pela Agência Europeia do Medicamento
A vacina que está a ser usada em Portugal contra a gripe A não foi aprovada pelos Estados Unidos por conter substâncias na sua composição que podem alegadamente causar danos à saúde dos que a tomam. Trata-se da Pandemrix, vacina aprovada pela Organização Mundial da Saúde e escolhida pela Agência Europeia do Medicamento para ser usada em todos os Estados membros. E em relação à qual o Infarmed garante terem sido feitos todos os testes de qualidade.
No entanto, a Pandemrix está a provocar a recusa de muitas pessoas na Alemanha da sua utilização, dando como justificação o facto de os políticos e os funcionários públicos de topo serem preventivamente vacinados com uma outra.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Acerto de hora.


Atrasar os relógios aumenta consumo de energia e a poluição.
23 10 2009 10.48H
O atraso dos relógios no último domingo de Outubro marca o regresso à hora média de Greenwich, usada por Portugal e Reino Unido, mas manter a hora inalterada poderia poupar energia e reduzir a poluição.
Destak/Lusa destak@destak.pt
Um estudo da Universidade de Cambridge divulgado esta semana estima que o Reino Unido poderia poupar 885 Gigawatts-hora nos meses de Inverno, o equivalente à electricidade gasta por 200 mil casas durante um ano, e reduzir a emissão de 446,925 toneladas de carbono.
“O uso de electricidade é maior à tarde do que de manhã”, justifica Elizabeth Garnsey, professora de Estudos de Inovação, em declarações à agência Lusa.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Pobres e... mais pobres!...

(imagem retirada de: barreiro-overnight.blogspot.com/)


"Os salários baixos são necessários para 25% das nossas exportações e nós não podemos perder 25% das nossas exportações". Nem mais, nem menos. Esta frase brutal é da autoria de Francisco Van Zeller, presidente da Confederação da Indústria Portuguesa, que, em entrevista recente, voltou ao ataque contra o aumento do salário mínimo nacional (SMN). É verdade que não é novo e que a sua recorrência talvez já nem surpreenda. Van Zeller tenta, assim, encavalitado nas costas largas da crise, emendar o acordo celebrado na Concertação Social que prevê o aumento gradual do SMN até aos 500 euros em 2011.
São palavras obviamente grotescas. Sobretudo porque dispensam o polimento a que aconselharia o conteúdo, defendendo, em representação dos patrões, a mais miserável interpretação da "competitividade". Pois bem, ele quer falar assim mesmo. É preciso pagar muito pouco e mal, intensificar a exploração e sujeitar esta franja de trabalhadores e trabalhadoras em Portugal ao limiar da pobreza, em nome... da "economia".
É uma ameaça dirigida a toda a gente. Trata-se de aproveitar as dificuldades para congelar as bases da exploração e intensificá-la. Mas é também um aviso e um teste à futura governação de Sócrates, agora sem maioria absoluta e com um significativo crescimento à sua esquerda. Aliás, o mesmo Van Zeller, no dia seguinte às eleições legislativas explicou logo a Sócrates que só poderia governar com a direita. Esta espécie de mordomo dos patrões pressiona porque quer saber se o "seu homem", aquele "felizmente" foi e é o seu primeiro-ministro, está ou não à altura do que aí vem. Perante o "novo Sócrates", aparentemente equidistante e dialogante, que propõe coligações-faz-de-conta a toda a gente, Van Zeller quis pôr-se em cima da balança com todo o peso do poder dos patrões.
Mas não se pode dispensar uma outra leitura. Estas declarações surgem justamente na semana em que se confirmou que em Portugal a pobreza não pára aumentar e afecta cerca de um quinto da população, quando percebemos que muitos destes pobres são pessoas que, mesmo tendo trabalho, não escapam à miséria. Estamos, portanto, para lá da selvajem ofensiva, perante uma disputa sobre o balanço dos últimos desastres provocados pela toxicidade das bolsas e outros carteiristas.
Querem que os pobres paguem a crise. E conseguem. Nada de novo, até aqui: os pobres pagam, todos nós pagamos, esta como todas as crises deste sistema da ganância infinita. Mas, como nos disse Paulo Portas durante a campanha eleitoral, querem também responsabilizar pela crise os pobres, os desempregados, os precários e quem trabalha cada vez mais para receber cada vez menos. Tem que ser às nossas custas. Tem que ser às nossas costas e temos que sentir todo peso, para que eles possam sair da crise às nossas cavalitas.
O descaramento não é apenas uma característica pessoal de Van Zeller. Este homem é mais uma voz - apenas aparentemente desbocada - de ideias que se querem instalar no senso comum. Para lá de Sócrates, dos seus malabarismos passados e futuros, aqui está uma disputa que conta e reclama um combate inadiável.
Tiago Gillot




A fábrica Delphi da Guarda, que fabrica cablagens para o sector automóvel e emprega 950 trabalhadores, anunciou hoje, quarta-feira, que vai despedir 500 operários entre o final do ano e o primeiro trimestre de 2010. É provável que saiam 300 até ao final do ano e sejam despedidos mais 200 em 2010. O sindicato fala apenas em "minimizar" os efeitos do despedimento.

Esquerda.net

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Há pressões nos noticiários



Afinal como é? Ou não é? Em quem acreditar... pergunto eu?


Directores reconhecem que há interferências do poder político e tentativas para condicionar
00h00m
ALEXANDRA MARQUES
Na conferência do 50.º aniversário do "Telejornal", ex-assessores e directores de informação falaram de ingerências políticas. E Estrela Serrano, membro da ERC, defendeu que, em certos casos, Belém ou S. Bento devem pressionar os "média".
Estrela Serrano, dez anos assessora de Mário Soares em Belém e membro da Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC), disse ontem ser legítimo que os políticos telefonem aos responsáveis pela informação nos "media".
Primeiro, disse que "nenhum presidente ou primeiro-ministro consegue controlar uma redacção, mas pode pressionar e deve pressionar se a notícia não for bem dada". Antes de questionar: "Qual é o problema de um assessor telefonar ao director ou ao editor por o jornalista ter dado mal uma notícia?"
Foi óbvia a ligação a notícias sobre telefonemas de assessores de Sócrates - Luís Bernardo, um deles, também convidado cancelou minutos antes. A oradora prosseguiu contando que Soares "tinha fúrias" quando tal acontecia, e dizia: "Telefona-me aí a esse malandro", convencendo-o ela a não o fazer.
Serrano advogou ainda não ser possível controlar todos os que fazem a notícia. Uma teoria subscrita pelo director de Informação da RTP: "Se alguém quer condicionar, tem de condicionar muita gente ao mesmo tempo".
Para Joaquim Letria, há muito que "o Telejornal depende do Governo do dia". "Este exerce pressão sobre a estação estatal, sobre quem nomeou e que tutela", referiu o ex-assessor de Ramalho Eanes. Júlio Magalhães, agora director de Informação da TVI, disse que, quando estava na RTP, sabia de antemão quem seria editor e director, caso ganhasse o PS ou o PSD. Incomodado José Alberto Carvalho com a "litigância e a desconfiança" do espectador com a RTP ao nível político-partidário, uma "nuvem" constante, Magalhães respondeu: "Essa nuvem não vem dos espectadores nem dos concorrentes, mas do poder político e dos grupos económicos que exercem os mesmos condicionamentos e pressões". Letria já tinha dito: "Há formas muito mais poderosas e eficazes de controlar as televisões: cruzamento de interesses, favores, favorecimentos e dificultações de negócios". Luís Marques, ex-administrador da RTP, agora da SIC, resumiu não se tratar de "fazer fretes", mas da relação da RTP com o poder que a tutela e que colide com o que deve ser o jornalismo.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

"Não há plano B para o planeta" - Gordon Brown



O chefe do governo britânico exortará hoje os países mais poluentes do planeta a chegarem a acordo na cimeira sobre o clima, em Dezembro, para evitar uma catástrofe climática antes que seja "irremediavelmente demasiado tarde".
Destak/Lusa destak@destak.pt
"É este o momento. É tempo de agir. Não há plano B para o planeta", lê-se no discurso que Gordon Brown preparou para o último dia de uma reunião em Londres do Fórum das Principais Economias (MEF) sobre energia e clima, que irá juntar as 17 economias mais poluentes do mundo.
"Em cada época só há uma ou duas ocasiões em que as nações se unem para concluir acordos que entram na História, porque mudam o curso da História", dirá o primeiro-ministro britânico, segundo excertos do discurso divulgados antecipadamente à imprensa.
"Se não chegarmos a acordo neste momento, não tenhamos dúvidas: uma vez causados os danos de um crescimento descontrolado das emissões, nenhum eventual acordo a alcançar no futuro terá efeitos retroactivos. Será então irremediavelmente tarde de mais", acrescentou.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

18% dos portugueses são pobres .


18% dos portugueses são pobres e situação tende a piorar
16 10 2009 10.04H
O Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza assinala-se sábado, numa altura em que 18% dos portugueses são pobres. Uma realidade que as instituições de apoio social dizem estar a agravar-se.
Destak/Lusa destak@destak.pt
Segundo a Assistência Médica Internacional (AMI), os seus centros Porta Amiga apoiaram no primeiro semestre deste ano mais 10 por cento de pessoas do que no mesmo período do ano anterior.
"Estes valores demonstram uma nítida tendência para um crescente número de casos de pobreza persistente. A grande maioria destas pessoas encontra-se em plena idade activa, entre os 21 e os 59 anos de idade", pode ler-se num comunicado daquela organização.
Além disso, a AMI destaca que há cada vez mais novos casos de pobreza. No primeiro semestre deste ano "foram 1836 as pessoas que recorreram pela primeira vez ao apoio social da AMI, mais 24 por cento do que no mesmo período no ano anterior".

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

E ainda a procissão vai no adro...


A nova lei das taxas municipais entra em vigor no primeiro dia de 2010 e vai obrigar muitos autarcas a subir essas taxas cobradas por vários serviços. Porém, os prazos para a sua aplicação são apertados. E quem não aprovar cada uma das novas taxas até ao fim do ano pode ficar impedido de cobrar seja o que for aos cidadãos
As câmaras vão aumentar as taxas municipais já em 2010, consequência directa de uma nova lei, que estava congelada há dois anos, mas que começa a aplicar-se no primeiro dia de 2010. Em causa estão os custos de inúmeros serviços prestados e cobrados pelas câmaras aos munícipes, desde os esgotos, recolha de lixo à electricidade, espaços públicos, mercados e feiras, passando pela construção, até aos funerais.
DN - 14.10.2009

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

E agora?


Aproveitando o boneco do blog "WeHaveKaos InTheGarden" e agora que são passadas as eleições... tudo continua exactamente na mesma. Ou seja... Mal!...

Qimonda Portugal vai despedir já 590 trabalhadores
A administração da Qimonda Portugal, em conjunto com o Administrador de Insolvência, acaba de anunciar que pretende avançar de imediato com a cessação de 590 contratos de trabalho dos colaboradores em regime de lay-off.

sábado, 10 de outubro de 2009

Toy dá a cara e a voz por dez campanhas



Toy produziu cerca de uma dezena de hinos para candidatos. E por comício recebe entre 2500 e 12 500 euros.

Há hinos para todos os gostos. Pelo menos do ponto de vista político. Os hinos de muitas das listas candidatas às eleições autárquicas de 11 de Outubro apostam em traços bem populares e só o cantor Toy produziu cerca de uma dezena de temas de propósito para as campanhas autárquicas. É um trabalho que o autor de "Chama o António" diz ser "remunerado", "sério" e solicitado pelos "mais variados partidos". Como Toy é um conhecido apoiante da CDU em Setúbal, fez a "oferta" da canção à candidata local daquela coligação, a "amiga" Maria das Dores.

Toy explica como se processa o processo criativo: "Tenho de conhecer minimamente a personalidade, as frases-chave da campanha, tudo o que o respectivo staff me dá. Depois, temos de ver a região, as questões locais. Não se trata tanto de política pura e dura". O candidato do PS à Câmara de Mangualde, José Azevedo, foi um dos políticos que recorreram aos talentos de Toy para fazer o seu hino de campanha. "Mangualde com futuro/ Sem medo/A mudança tem nome/ João Azevedo", lê-se no refrão.

Já Narciso Miranda, o autarca de Matosinhos, pediu a um grupo de quatro letristas para cantarem as seus façanhas: "A mensagem é simples e Narciso Miranda está correcto/Matosinhos Sempre/Campanha em prol do progresso/Vamos finalizar aquilo que ficou suspenso."

Há candidatos, como Rui Rocha (PSD) que preferem socorrer-se das rimas em "ão", dando-lhe um tom bem luso: "Rigor competência/Verdade Determinação/ É votar Rui Rocha/No concelho de Ansião." O socialista Gonçalo Rocha (Castelo de Paiva), é mais adepto do pop internacional. Aproveitou-se da melodia de "Suddenly I See", de KT Tunstall. A letra é esta: "E só o Gonçalo/É capaz de melhorar o meu concelho. E só o Gonçalo/É capaz de criar futuro e trabalho." O hino está disponível como toque de telemóvel.
Abundam pelo país estas homenagens ao candidatos autárquicos: José Azevedo (Mangualde), Rui Rocha (Ansião), Moreira da Silva (Coruche), Bengalinha Pinto (Viana do Alentejo), Cruz dos Santos (Beja) ou Desidério Silva (Albufeira) são exemplos de candidatos com um hino preparado de propósito para estas eleições, muitos deles com o hino a tocar assim que se acede aos respectivos sites de candidatura.
Mas os candidatos não usam apenas os músicos para criarem os hinos e apostam nos concertos-comício ou comício-concerto. Toy diz mesmo que há "mais oportunidades, mais trabalhos e solicitações para espectáculos" durante as campanhas. Toy admite que para animar um comício pode receber entre 2500 e 12 500 euros, dependendo da duração do espectáculo.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Obama... The man of the year.


O Presidente dos Estados Unidos da América, Barak Obama, é o Nobel da Paz 2009, anunciou esta manhã o Comité Nobel. Obama foi premiado ?pelos seus extraordinários esforços para desenvolver a diplomacia internacional e a cooperação entre povos?. Obama já se mostrou "honrado" pelo galardão, adiantou o porta-voz da Administração norte-americana.

“Só muito raramente uma pessoa conseguiu ao mesmo nível que Obama capturar a atenção do mundo e dar ao seu povo esperança num futuro melhor. A sua diplomacia é fundada no conceito de que aqueles que lideram o mundo devem fazê-lo na base de valores e atitudes que são partilhados pela maioria da população mundial”, vincou o Comité Nobel.

O DISCURSO

O presidente norte-americano, Barack Obama, declarou-se hoje "surpreendido e honrado" com a atribuição do Prémio Nobel da Paz, mas considerou que tem de fazer mais para o merecer.

Numa declaração nos jardins da Casa Branca, Obama disse que recebeu a distinção com "profunda humildade" e considerou que o prémio é um apelo à acção.

"Para ser honesto, tenho a impressão que não mereço estar na companhia de tantas personalidades que transformaram as suas épocas e foram distinguidas com este prémio", disse o presidente norte-americano.

O Prémio Nobel da Paz foi hoje atribuído ao presidente dos Estados Unidos "pelos seus extraordinários esforços para reforçar a diplomacia internacional e a cooperação entre os povos", anunciou o Comité Nobel norueguês.

"Tomei conhecimento da decisão do Comité Nobel com surpresa e uma profunda humildade", afirmou o presidente dos Estados Unidos.

"Aceitarei a recompensa como um apelo à acção, um apelo lançado a todos os países para que enfrentem os desafios comuns do século XXI", acrescentou Obama.

Um porta-voz do presidente já fez saber que Obama irá a Oslo para receber o galardão, a 10 de Dezembro.

No cargo há apenas nove meses, Obama chegou à Casa Branca com a promessa de começar uma nova etapa de cooperação com a comunidade internacional.

O presidente norte-americano prometeu o encerramento do centro de detenção de Guantanamo em Janeiro, defendeu um mundo sem armas nucleares, a abertura de um diálogo com o mundo muçulmano e prometeu ainda o seu envolvimento pessoal para que a paz seja alcançada no Médio Oriente.

"Não podemos tolerar um mundo onde as armas nucleares continuem a propagar-se", reafirmou hoje, apontando também o desafio mundial de combater as mudanças climáticas.

"Não podemos aceitar a ameaça crescente que representam as alterações climáticas e é por isso que todos os países devem assumir as suas responsabilidades e mudar a forma como se servem da energia", afirmou.

O conflito israelo-palestiniano também foi explicitamente mencionado pelo presidente dos Estados Unidos, que defendeu "um compromisso determinado" para que os israelitas possam viver em segurança e os palestinianos tenham o seu Estado.

Barack Obama repetiu ainda que a sua administração está empenhada numa "nova era de diálogo", mas sublinhou que estes desafios não dependem de um único dirigente ou de apenas um país.

Numa nota mais pessoal de reacção ao Nobel, Obama disse também que "não há nada como ter filhos para manter as coisas na sua perspectiva correcta", lembrando que logo de manhã as filhas tinham lembrado que hoje é o aniversário do cão da família, Bo, e que este será um fim-de-semana prolongado dado que segunda-feira é feriado nos Estados Unidos.


DN - 09 de Outubro de 2009

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Asfixia... Total!...

Este "gajo" (um tal de Sr. Alberto) permite-se de fazer de tudo. Muito mal vai esta República...

Violência regressa à Madeira

por LÍLIA BERNARDES

Executivo de Jardim já recrutou empresa de segurança privada

Cenas violentas regressaram, ontem, às inaugurações de Alberto João Jardim. Desta vez, para além do reforço de agentes da PSP, a presidência do Governo Regional contratou segurança privada, levantou barreiras de acesso ao local da cerimónia e os quatro elementos do PND - Baltazar Aguiar, Gil Canha, Jorge Welsh e José Manuel Coelho - foram impedidos de entrar no recinto onde se desenrolava a sessão inaugural de uma estrada junto ao Tecnopólo.

Alguns populares surgiram com cartazes contra a presença do PND, criando um clima de confronto. Dois elementos da Nova Democracia, Baltazar Aguiar e Jorge Welsh, garantem que foram agredidos por "membros da empresa construtora da estrada" e por "elementos da Securitas", disse ao DN Baltazar Aguiar. O deputado vai apresentar queixa. O governo, também, devido aos distúrbios causados pelo PND num acto público. "Levei um murro na cara. Com que base jurídica a Securitas, contratada por quem quer que seja, pode exercer este tipo de força física ? A PSP só compareceu para nos pedir calma. Como é que a CNE permite uma coisa destas…e o Ministro da Administração Interna ? É urgente que a PSP na Madeira receba instruções no sentido de assegurar que os candidatos exerçam os seus direitos em campanha eleitoral", reiterou. Baltazar diz que enviou por e-mail um "extenso memorando ao MAI, ao PGR e ao representante da República na Madeira.

DN - 8 de Outubro de 2009

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Noruega passa Islândia e lidera na qualidade de vida

por ALEXANDRA CARREIRA, Bruxelas


A crise financeira tirou à Islândia o primeiro lugar que ocupava em 2008, lançando-a para um ainda assim honroso terceiro lugar. Quem beneficiou foi a Noruega que já liderara o 'ranking' em 2007. O último lugar é ocupado pelo Níger. Mas entre os dez piores estão Moçambique e Guiné-Bissau. Portugal desceu um lugar em relação ao ano passado.

É a Noruega que torna este ano a assumir o primeiro lugar do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU. A Islândia, que em 2008 estava no topo da tabela, saltou para o terceiro lugar, atrás da Austrália. No extremo oposto, Níger é o país com o nível mais baixo de desenvolvimento, seguido do Afeganistão, o que significa que, genericamente, é o país com maior nível de pobreza, com menor esperança de vida à nascença e com menor acesso a cuidados de saúde e educação.

O relatório de desenvolvimento humano das Nações Unidas é hoje apresentado mundialmente em Banguecoque, a capital da Tailândia. O estudo deste ano, que considera dados estatísticos até 2007, centra-se na mobilidade e nos efeitos que a imigração tem no desenvolvimento humano e desafia muitos preconceitos instalados nas sociedades, acima de tudo, do mundo desenvolvido.

Desde logo, o relatório chama a atenção das nações mais industrializadas, sobretudo na Europa, para o envelhecimento da população e, paralelamente, para a combinação deste factor com o encolhimento demográfico das sociedades europeias nas próximas décadas. Até 2050 as Nações Unidas prevêem que a população mundial aumente em mil milhões, quase na totalidade, nos países em desenvolvimento. Já na Europa se prevê, para a mesma data, uma diminuição em 23% da população activa - a que trabalha e paga impostos.

O problema desta tendência demográfica "é óbvio", diz António Vigilante, director da ONU para a Europa Ocidental: A Europa vai precisar de abrir mais as portas a imigrantes que preencham o mercado de trabalho e ajudem a pagar as contribuições sociais da população chamada de "dependente", ou seja, crianças até aos 15 anos e adultos reformados e pensionistas.

Ao mesmo tempo que sublinha os problemas ao nível da demografia, "o relatório da ONU aponta ainda que são falsas as percepções públicas que se têm sobre a imigração, nomeadamente o impacto sobre o emprego e a violência", explica António Vigilante. Diz o relatório que "os migrantes ajudam a aumentar o crescimento económico e dão mais do que aquilo que recebem". Além disso, o estudo sublinha que "genericamente a imigração aumenta o emprego nas comunidades receptoras e melhora os investimentos em novos negócios e iniciativas".

Mas o responsável regional da organização admite que "no contexto actual de recessão houve uma quebra na procura de mão-de-obra imigrante", o que, em linha com as conclusões e recomendações do estudo, choca de frente com as tendências demográficas estimadas para os próximos quarenta anos. "Este não é o momento para proteccionismo anti-imigrante", refere em comunicado Jeni Klugman, directora do estudo da ONU. Depois da recuperação começar a consolidar-se no mundo desenvolvido, a procura de trabalhadores imigrantes vai voltar e esta é, segundo os dados, inevitável se a Europa, em particular, quiser vencer a corrida e manter os níveis de Estado-providência que ainda a definem.

Além disso, as pressões migratórias não se vão sentir apenas na necessidade dos países industrializados. Em 125% é quanto vai aumentar a população activa no continente africano até 2050, 26% na América Latina e 22% na Ásia.

A combinação destes factores conduz às recomendações que os especialistas do Programa de Desenvolvimento da ONU, agência autora do IDH. Os países desenvolvidos têm de deitar abaixo as barreiras à imigração legal através do "aumento dos canais de entrada de trabalhadores, em especial os mais qualificados"; devem "assegurar direitos humanos de todos os migrantes", dos serviços básicos como a educação e saúde, ao direito de voto; e reduzir os custos associados à migração.

Jornal Diário de Notícias de 5 de Outubro de 2009

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

2016... Rio de Janeiro


Rio de Janeiro venceu a corrida à organização dos Jogos Olímpicos de 2016. A mais importante competição desportiva do mundo será pela primeira vez realizada na América do Sul.
Retirado do site do DN 2.10.2009

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

O Presidente... e os submarinos do Portas.

Mas o que devemos de esperar destes governantes... senão isto?

Cavaco Silva desviou ontem as atenções sobre as suspeitas de escutas, mas anunciou que no seu sistema de mails "existem vulnerabilidades" e "pediu que se estudasse a forma de as reduzir". À hora do jantar, os portugueses assistiram em directo ao Presidente da República a manifestar a mais feroz declaração de desconfiança sobre o PS de José Sócrates, que se espera que vá convidar para formar governo em breve.
Apesar de nem confirmar nem desmentir cabalmente as notícias do "Público" de Agosto, sobre escutas e vigilâncias na Madeira, Cavaco Silva lançou ao país uma nova suspeita, agora sobre correio electrónico vigiado. A nova dúvida surgiu-lhe no meio da campanha eleitoral depois de ter visto o "Diário de Notícias" publicar um e-mail interno do "Público". Datado de Abril de 2008 e escrito pelo editor do Nacional, Luciano Alvarez, era dirigido a Tolentino de Nóbrega, correspondente do jornal na Madeira.


Depois de um longo período de acalmia mediática, o processo de investigação à compra de dois submarinos pelo governo de Durão Barroso e Paulo Portas voltou ontem à ribalta. Buscas a pelo menos três sociedades de advogados fizeram ressurgir suspeitas de corrupção, tráfico de influências e financiamento ilegal de partidos políticos no negócio firmado em Abril de 2004, quando Paulo Portas era ministro da Defesa.

Nota: Artigos e imagens do Jornal I de 30.09.2009.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

E depois de nós... O Adeus... o ficarmos sós...



E ainda não chegaram as "autárquicas"...

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

quarta-feira, 23 de setembro de 2009